Os oito parceiros da rede CApt² – Circularidade da Água, por todos e para todos, deram esta quarta-feira, 15 de setembro, o pontapé de saída na iniciativa que nasceu de uma candidatura aprovada no âmbito da Iniciativa Nacional Cidades Circulares (InC2), da Direção Geral do Território na área temática do Ciclo Urbano da Água.
A Rede é composta pelos municípios de Águeda, Lagoa (Açores), Loulé, Mértola, Oeiras, Oliveira de Frades, Ponte de Sor e Guimarães, por via do Laboratório da Paisagem. Como parceiro-líder o Laboratório da Paisagem recebeu a reunião inicial, que juntou, presencialmente e por videoconferência, os vários parceiros, bem como representantes da Direção-Geral do Território e o perito de rede que acompanhará a execução do projeto.
Ao longo de todo o dia, os parceiros analisaram e discutiram os objetivos gerais da candidatura, bem como a metodologia que será aplicada durante a primeira fase do projeto. Num momento de partilha, os diferentes municípios tiveram oportunidade de apresentar os diferentes contextos e desafios dos territórios, bem como as motivações para o envolvimento nesta Rede. Na mesma reunião, foi ainda apresentado o plano de comunicação que norteará a atuação da Rede CApt², assim como o cronograma previsto para a Fase 1 do projeto.
A sessão contou ainda com a apresentação do método Cidades Circulares, por parte do perito de Rede Eurico Neves, assim como a definição do calendário de visitas para os fóruns de ação local, que decorrerão em cada um dos municípios parceiros.
Relembre-se que a Rede CApt² assenta a sua estratégia no desenvolvimento de um modelo de governança local que integre os diferentes agentes responsáveis pela gestão da água e que pretende incluir o cidadão como indutor de transformação para um modelo circular e participativo. Como objetivo último, está a conceção de um plano de ação local para o Ciclo Urbano da Água que contribua para as políticas de gestão da água e a orientação dos municípios na transição para uma economia circular.
O projeto dividir-se-á em duas fases, apresentando um prazo total de execução de 20 meses (4 meses para Fase 1 e 16 meses para a Fase 2). O orçamento global elegível ronda os 264 mil euros no total dos dois momentos previstos.